A origem da antiga vila de Santa Bárbara (localizada às margens da rodovia PA-391, que liga Belém-Mosqueiro), ocorreu quando no local estabeleceram-se muitas granjas, além da cultura de dendê, atividades essas que ainda são as principais geradoras de renda do novo município. Existem várias versões para o nome do povoado. Entre elas, a do morador Jorge Moreira, que diz, que o nome do povoado originou-se durante as lutas da Cabanagem, em 1853, quando tropas revolucionárias ali se aquartelaram, à espera da ordem para incorporarem-se ao corpo cabano, que atacaria a cidade de Belém. E durante a estada naquelas paragens teria encontrado, semi-enterrada, uma imagem de Santa Bárbarda, razão pela qual a região ficou conhecida pelo nome da santa. Santa Bárbara do Pará. Esta é uma das versões para o nome da cidade que faz limite com os municípios de Santo Antônio do Tauá, Santa Isabel do Pará, Benevides, Belém e Ananindeua. Sobretudo, o município de Santa Bárbara foi criado pela geração de empregos e renda do projeto piloto do governo federal de dendeicultura, até então a área pertencia ao município de Benevides.
Á área assim é uma referência para as outras comunidades de Santa Bárbara do Pará e as ações desenvolvidas na Denpasa suscitam interesse nas áreas vizinhas como Livramento e Pau D'arco, Colônia Chicano, Genipaúba, o projeto assim tende a se expandir para estas áreas que mantém relações comerciais, empregatícia e de parentesco com a Denpasa conforme dados das entrevistas realizadas durante a versão anterior do programa. Realizamos o registro da memória social, além de ações de educação patrimonial retornando os dados a comunidade operária vinculada a um projeto desenvolvimentista da agro-indústria da dendeicultura.
O conhecimento adquirido e a apropriação dos bens culturais por parte da comunidade constituem fatores indispensáveis no processo de conservação integral ou preservação sustentável do patrimônio, pois fortalece os sentimentos de identidade e pertencimento da população residente, e ainda, estimula a luta pelos seus direitos, bem como o próprio exercício da cidadania (Pelegrini, 2006).
Á área assim é uma referência para as outras comunidades de Santa Bárbara do Pará e as ações desenvolvidas na Denpasa suscitam interesse nas áreas vizinhas como Livramento e Pau D'arco, Colônia Chicano, Genipaúba, o projeto assim tende a se expandir para estas áreas que mantém relações comerciais, empregatícia e de parentesco com a Denpasa conforme dados das entrevistas realizadas durante a versão anterior do programa. Realizamos o registro da memória social, além de ações de educação patrimonial retornando os dados a comunidade operária vinculada a um projeto desenvolvimentista da agro-indústria da dendeicultura.
O conhecimento adquirido e a apropriação dos bens culturais por parte da comunidade constituem fatores indispensáveis no processo de conservação integral ou preservação sustentável do patrimônio, pois fortalece os sentimentos de identidade e pertencimento da população residente, e ainda, estimula a luta pelos seus direitos, bem como o próprio exercício da cidadania (Pelegrini, 2006).
A comunidade demanda pela continuidade do projeto de educação patrimonial que suscita sua auto-estima e valorização da sua identidade cultural, que vem desenvolvendo suas atividades desde 2010 pelo projeto de extensão Além dos Muros. Agora estende-se para Santa Bárbara e adjacências e Cotijuba.
Nesse sentido, pretendemos desenvolver ações de salvaguarda e comunicação a partir dos conhecimentos tradicionais da comunidade da ilha de Cotijuba atuando com as escolas e o Movimento de Mulheres de Cotijuba e demais moradores no levantamento dos conhecimentos tradicionais e retornando a comunidade e a comunidade escolar em forma de documentários, cartilhas (material didático). Se a educação for acionada como recurso capaz de promover o desenvolvimento intelectual e moral de crianças ou adultos, com certeza tenderá a suscitar sua integração individual e coletiva, quiçá, um tratamento diferenciado do patrimônio. Talvez a relação ensino-aprendizagem nessa área possa favorecer a convivência dos homens com a coletividade, com o meio onde vivem. Nesse contexto, a educação patrimonial pode vir a constituir, como enfatiza Maria Luiza Horta:
"um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no
Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento
individual e coletivo". (2001).
Desta forma, a educação patrimonial e ambiental deve ser planejada de modo a contemplar a pesquisa, o registro, a exploração das potencialidades dos bens culturais e naturais no campo da memória, das raízes culturais e da valorização da diversidade.
À medida que o cidadão se percebe como parte integrante do seu entorno, tende a elevar sua auto-estima e a valorizar a sua identidade cultural. Essa experiência permite que esse cidadão se torne um agente fundamental da preservação do patrimônio em toda sua dimensão.
Socorro Lima: Coordenadora do projeto.
Diogo Jorge Melo Museologia: Vice coordenador
Bosistas:
José Junior: Turismo - UFPA
Colaboradores: Professor Luiz Adriano Daminello - Curso de Cinema
Flor de Liz Reis - Curso de Cinema
Edi Carlos - Artes Visuais
Contatos:
projeto.alemdosmuros@gmail.com
socorroprof.antropologia@gmail.com
Realização:
UFPA
ICA
FAV
PROEX
DENPASA
SEMEC- SANTA BÁRBARA
PREFEITURA DE SANTA BRABARA
Cientista social, antropóloga e doutoranda em Museologia e especializada
em etnoestética.
Diogo Jorge Melo Museologia: Vice coordenador
Bosistas:
José Junior: Turismo - UFPA
Raele - Museologia UFPA
Thiago Losant: Artes Visuais - UFPAColaboradores: Professor Luiz Adriano Daminello - Curso de Cinema
Flor de Liz Reis - Curso de Cinema
Edi Carlos - Artes Visuais
Contatos:
projeto.alemdosmuros@gmail.com
socorroprof.antropologia@gmail.com
Realização:
UFPA
ICA
FAV
PROEX
DENPASA
SEMEC- SANTA BÁRBARA
PREFEITURA DE SANTA BRABARA